Marketplace in e out: as diferenças e vantagens de cada modelo para o seu negócio

A data mais aguardada pelo comércio eletrônico mundial está chegando e já trouxemos aqui, aliás, que os marketplaces serão a fonte principal de vendas na Black Friday. Como já se sabe, para quem visa crescer rapidamente e destacar sua marca, os marketplaces costumam ser um atalho, oferecendo várias vantagens para o varejo. 

Uma das principais é a estrutura já consolidada, na qual os vendedores podem aproveitar um ambiente pronto, reduzindo a preocupação com detalhes importantes como implementação de sistemas, codificação, funcionalidades, segurança, integração com meios de pagamento e desenvolvimento de métodos de entrega. Isso permite que você se concentre nas ações de marketing e vendas.

Dados da pesquisa Tendência do Varejo 2023, realizada pela Dito e Opinion Box, mostraram que 89% dos consumidores têm o hábito de comprar em marketplaces, sendo que 51% já consomem frequentemente nesses canais.

Contudo, o que muita gente desconhece é que há duas modalidades de marketplaces, cada uma voltada para um tipo de venda. Por isso, neste artigo apresentaremos para você deseja começar a vender nessas plataformas, essas duas modalidades, bem como suas características e diferenças.

O que é o marketplace out?

Marketplace out é uma estratégia amplamente utilizada no mercado. Nela, os vendedores cadastram-se em uma plataforma externa para anunciar seus produtos, em troca de uma comissão pelas vendas realizadas.

Essas plataformas de terceiros geralmente possuem alta visibilidade e tráfego, o que permite que os vendedores beneficiem-se dos investimentos em marketing realizados pelo próprio marketplace para atrair visitantes.

Além disso, os vendedores não precisam se preocupar com a infraestrutura tecnológica, pois o marketplace já oferece uma plataforma pronta para a realização das vendas. Algumas empresas também disponibilizam serviços de fulfillment, ou seja, cuidam do armazenamento, embalagem e envio dos produtos. A Amazon e o Mercado Livre são exemplos de marketplaces out bastante conhecidos.

Essa é uma ótima opção para empreendedores iniciantes que ainda não têm recursos para abrir um e-commerce próprio. Também é útil para varejistas que desejam expandir e diversificar seus canais de vendas.

É importante prestar atenção em encontrar marketplaces voltados para o público-alvo do seu negócio, além de verificar as taxas cobradas e analisar a concorrência de vendedores dentro de cada plataforma.

A principal vantagem para os comerciantes que utilizam os grandes marketplaces é o tráfego que essas plataformas atraem. Isso significa que os produtos anunciados nesses locais têm mais visibilidade do que se fossem publicados apenas no site da empresa.

A centralização da oferta faz com que os usuários acessem esses marketplaces para procurar todos os tipos de produtos, gerando um tráfego substancial e estável. Os vendedores que utilizam essas plataformas se beneficiam desse tráfego. Além disso, as empresas que operam marketplaces geralmente investem uma parte significativa de seu orçamento na aquisição de clientes, o que aumenta ainda mais o tráfego.

Entre as desvantagens, podemos citar a concorrência acirrada, uma vez que não há exclusividade e os produtos oferecidos na plataforma competem com outras ofertas similares. 

As vendas dependem não apenas da qualidade do produto, mas também da capacidade da marca de destacar-se em relação aos concorrentes e fornecer valores diferentes para se diferenciar. Além disso, as altas comissões cobradas pelos marketplaces podem ser uma desvantagem para os vendedores.

E o marketplace in?

A estratégia de marketplace in está se tornando cada vez mais popular e se consagrando como uma forma de aumentar as vendas e aderir à transformação digital. Ao contrário do marketplace out, essa tática consiste em trazer novos vendedores para o seu e-commerce e vender produtos de terceiros, transformando sua operação atual em um marketplace.

Muitas marcas têm apostado no marketplace in para gerar receita adicional, por meio de comissões sobre as vendas. Além disso, isso aumenta a variedade de produtos e permite trabalhar com categorias diferentes no e-commerce.

As vantagens incluem um aumento significativo no tráfego e uma maior cobertura de entrega, uma vez que a logística pode ser vinculada ao próprio vendedor.

Além disso, é possível trabalhar com nichos específicos ou inovar o processo, assim como fazem os shoppings centers, integrando o online com o offline.

Tivemos vários exemplos de empresas que ampliaram seus horizontes do varejo tradicional e também abriram marketplaces, como as Americanas, Magazine Luiza, Casas Bahia, Submarino, Netshoes e Centauro.

As empresas que optam por administrar seu próprio marketplace precisam se preocupar com a geração de tráfego, a logística de pagamentos e devoluções, e o atendimento ao cliente. No entanto, esses elementos da operação também podem ser delegados aos vendedores, o que permite aumentar o número de produtos disponíveis e evitar que a operação torne-se mais complicada.

Entre In e Out, qual das duas modalidades de marketplace escolher?

Não existe uma resposta correta para todas as empresas, mas sim a melhor opção para cada uma. Dependendo das necessidades, tanto um marketplace quanto uma loja on-line própria podem oferecer potencial de crescimento em número de produtos e escopo de serviço.

Com o planejamento correto, um marketplace pode tornar-se a ferramenta ideal para uma marca ter acesso a segmentos antes inalcançáveis, ajudando a posicionar a marca na mente dos consumidores e trazendo novos públicos para os produtos existentes.

As duas modalidades atendem a diferentes necessidades e tipos de negócio. Se você busca diversificar os seus canais de vendas e alcançar novos públicos, o marketplace out é o ideal para o seu momento.

Já o marketplace in é direcionado para as empresas já consolidadas no mercado digital e que já possuem uma infraestrutura necessária para começar do zero. De modo geral, o marketplace vem para abrir uma nova fonte de receita para o negócio e expandir a variedade de produtos. Mas, em contrapartida, é preciso captar vendedores que fazem sentido para seu segmento de mercado.

Para escolher o que mais se encaixa em seu perfil de negócio, é preciso entender qual o seu objetivo, assim como o comportamento do seu cliente. O importante é analisar as oportunidades e fazer a escolha certa para aumentar o faturamento da sua loja virtual.

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Lucas Costa

Com mais de 10 anos de experiência em Planejamento de Operações focadas em E-commerce e abastecimento de lojas. Atuei em vários setores desde S&OP / S&OE, Planejamento de Demanda, Footprint da Malha de Distribuição, Planejamento de Recursos Operacionais, Implantação de ERPs, WMS e TMS, Implantação de novos produtos para suportar as operações de CDs, Line Haul e Last Mile. Focado em processos e movido a metas, hoje, meu grande desafio é aplicar o vasto conhecimento que adquiri ao longo dos anos no setor e trazer soluções com priorizem o foco no cliente e na sua experiência no processo de compra.
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