Uma das principais tendências da atualidade, em praticamente todos os negócios, especialmente nos digitais, logo o varejo não passa despercebido, é a chamada hiperautomação, que tem o uso de máquinas como um importante agente para facilitar tarefas repetitivas.
Você já deve ter ouvido falar ou mesmo ter implementado alguma mudança advinda da tecnologia para otimizar processos em seu e-commerce, não é? Aqui mesmo no blog já apresentamos vários exemplos de como podemos empregar recursos tecnológicos para uma logística mais eficiente e que ofereça a melhor experiência para o consumidor.
O fato é que a hiperautomação torna o trabalho mais ágil e com menor propensão a erros. Que faz diferença, isso é inegável. Por isso, hoje vamos falar de sua importância para os negócios, porém atentando a algo que ainda gera dúvidas e receios: os recursos humanos!
Muito se discute sobre a substituição do homem pela máquina, mas o que se precisa ter em mente é um trabalho complementar. Afinal, sem os profissionais por trás desenvolvendo as tecnologias, pensando de fato nas automações propriamente ditas, nada feito, não acha?
Vamos aos fatos!
Automação e hiperautomação: o que é e como surgiu?
A automação está relacionada à Revolução Industrial, quando máquinas foram criadas para tornar o trabalho mais rápido e produtivo. Posteriormente, a segunda Revolução Industrial ocorreu com a introdução da eletricidade no processo produtivo e a introdução do conceito de linha de produção. E, na terceira Revolução Industrial, já no final do século XX, deu-se início ao processo de automação parcial da produção e o uso de computadores sendo usados como ferramentas.
Hoje, estamos na era da quarta Revolução Industrial, também conhecida como Indústria 4.0. Este é um conceito totalmente focado na automação industrial e na integração de diferentes tecnologias como inteligência artificial (IA), robótica, internet das coisas e computação em nuvem com o objetivo de promover a digitalização das atividades industriais, melhorando os processos e aumentando a produtividade.
Até aqui tudo bem, não é? Até porque a Logística 4.0 está ai bebendo dessa fonte e não nos deixa mentir? Qualquer semelhança com as nossas rotinas atuais não é mera coincidência!
Entre as principais mudanças implementadas a partir da Indústria 4.0 estão: o uso exponencial de novas tecnologias, o desenvolvimento de novos planos estratégicos e de inovação e a utilização de dados e informações digitais.
A hiperautomação é uma ideia que une a integração de distintas tecnologias, como IA, machine learning, 5G e Robotic Process Automation (RPA). Aqui, o objetivo é automatizar qualquer tipo de ação repetitiva de baixo valor e acabar com a intervenção humana. Mas, quando falamos em “acabar com a intervenção humana”, estamos nos referindo a liberar você e sua equipe de rotinas repetitivas e podem assumir questões estratégicas, que agreguem valor profissional.
Em tempo: a RPA, ou automação robótica de processos, é uma tecnologia essencial na hiperautomação, já que preenche as chamadas tarefas repetitivas burocráticas de maneira automatizada. Por RPA, muito da mão de obra humana dá lugar a um processo autônomo, em que as máquinas executam as tarefas e se adaptam diariamente ao trabalho, fazendo com que os profissionais possam se dedicar a tarefas mais estratégicas.
Atualmente, estamos deixando de fazer uma automação simples para seguir um modelo inteligente com algoritmos avançados que usam machine learning e IA, entre outros, para dar mais autonomia às atividades diárias do seu negócio.
A IA, por exemplo, ganhou espaço como solução para melhorar a vida das pessoas e também a produtividade. Um dos principais ganhos da tecnologia é a capacidade de mapear padrões de comportamento e gerar respostas automáticas. Nesse sentido, a IA se responsabiliza por desenvolver e implementar modelos usando a própria tecnologia.
A hiperautomação também tem um papel importante para que a sua empresa se mantenha competitiva no mercado, oferecendo informações privilegiadas para tomadas de decisão, a partir de sistemas inteligentes de gestão da inovação e resultados.
Uso de chatbots é um dos destaques da hiperautomação
Um levantamento da MarketsandMarkets revelou que, até 2024, o mercado de chatbots deve crescer 30%. Essa é uma hiperautomação que muitos e-commerces fizeram ou tem implementado para atender os clientes. Com essa tecnologia, você consegue programar um robô para que ele responda e interaja com um cliente de maneira automatizada.
O uso de chatbots pode ampliar a abrangência de plataformas de comunicação, já que muitas vezes são eles que vão interagir com os usuários 24 horas por dia, otimizando o atendimento ao cliente sem sobrecarregar os recursos humanos.
Com o conceito de Indústria 4.0, agora vivenciamos a era do SAC 4.0 e sua maior característica, ou melhor, o seu principal foco é a experiência positiva do cliente. Tudo, quer dizer tudo mesmo, é pensado e desenvolvido para satisfazer as exigências, cada vez maiores, dos clientes, otimizando o tempo por meio de interações que resolvem as demandas.
Uma forma de agilizar o atendimento ao cliente, que é uma característica do SAC 4.0, é o uso de chats robotizados. Eles usam IA para descobrir as respostas certas para as perguntas dos consumidores. E conforme esses chats vão recebendo mais interações, conseguem refinar suas respostas cada vez mais. Assim, aquelas que geram resultados mais positivos são usadas novamente.
Quais as vantagens da hiperautomação para o e-commerce?
As empresas que escolhem pela hiperautomação poderão contar com uma cadeia de suprimentos otimizada, disponível 24/7 e capaz de se antecipar às necessidades dos clientes. Detectar antecipadamente possíveis alterações inesperadas e ser capaz de reagir a tempo graças à análise preditiva, torna a cadeia de suprimentos altamente eficiente.
O uso de tecnologias tão avançadas como a IA ou o machine learning permite identificar padrões, oportunidades ou incidentes graças à análise de uma grande quantidade de dados. Com a hiperautomação, os funcionários podem se dedicar a outras operações que agreguem um maior valor e que não sejam tão repetitivas, assim como podem controlar as decisões sugeridas pela própria tecnologia.
A hiperautomação também é uma excelente ferramenta para reduzir erros e custos operacionais. Permite acabar com os erros que se traduzem em um importante custo agregado, tais como a falta de organização da mercadoria, estoque desatualizado, desajustes no aprovisionamento ou a troca de informações ineficientes. Além disso, ela promove um uso responsável e sustentável dos recursos da cadeia logística para reduzir os impactos ambientais.
Em resumo, a hiperautomação logística permite manter a competitividade através da agilização de processos, a eliminação de erros e a redução de custos. Entre as principais vantagens da hiperautomação para o e-commerce, temos:
- Aumento da produtividade: Ao automatizar atividades repetitivas, a empresa ganha tempo para estruturar processos e implementar estratégias que podem fazer toda a diferença nas vendas, como garantir os melhores serviços, preços e prazos aos seus clientes. Desta forma, elevando o nível da produtividade, já que os robôs realizam tarefas de forma automática garantindo maior escala e permitindo que os humanos se dediquem às outras funções importantes.
- Maior performance nas suas campanhas: Com a automação é possível controlar o estoque de produtos e garantir que os anúncios veiculados tenham opções variadas de tamanho, cor e modelos. Assim, aumentando a conversão de vendas e gerando menos custo para o anunciante que passa a pagar os anúncios apenas para os produtos que tem em estoque.
- Integração de serviços: A automação pode ser integrada com vários softwares distintos e ainda pode ser aplicada em diferentes níveis de profundidade das tarefas de uma loja virtual. Alguns exemplos de sistemas que podem ser integrados são os de fornecedores, emissão e ordem de serviço, controle de estoque, plataformas de e-mail marketing e anúncios online.
Hiperautomação também possibilita análise mais eficiente de dados para melhor gestão
A análise de dados é um dos principais elementos das gestões atuais, cada vez mais marcadas pela forte presença da digitalização, estando diretamente relacionadas com o que se convencionou chamar de inteligência nos negócios.
Diante dos mercados cada vez mais competitivos, erros e equívocos são verdadeiros inimigos do sucesso de uma empresa, principalmente quando se tratam de erros relacionados à criação de produtos e serviços para o atendimento da demanda. Por isso, a obtenção de informações para a tomada de decisão é mais do que uma simples alternativa: é uma necessidade!
Quando se trata do atendimento, por exemplo, contar com os dados coletados dos clientes permite traçar um perfil ideal, realizar estimativas de demanda e elaborar melhores soluções, permitindo que a organização se mantenha competitiva e forte. Além do mais, a criação de cenários determinados com análises realizadas por meio de recursos tecnológicos adequados como machine learning, Big Data e a IA, trazem dados mais precisos e pertinentes.
Com o uso da IA e análise de dados, é possível tornar essa roteirização ainda mais eficaz, determinando a melhor rota para a entrega dos produtos em tempo real, levando em consideração o trânsito, as condições climáticas e outras variáveis.
IA, automação, hiperautomação devem substituir a mão de obra humana?
Especialistas afirmam que em vez de uma revolução da IA, estamos mesmo vivendo uma revolução de user experience. Desde o seu surgimento, a função do computador é produzir um determinado resultado a partir de instruções dadas por um ser humano. O desenvolvimento da IA, porém, mudou essa relação entre homem e máquina. E, em vez de alimentar o computador com instruções, o profissional passou a fornecer exemplos que deveriam ser seguidos.
A mão de obra humana passou a ser alimentar a máquina com dados para que trouxesse informações ou novos produtos para as empresas. Logo, conseguimos observar que a IA, como um meio de extrair ideias da máquina, já existe há um bom tempo. E mesmo o que chamamos de IA generativa hoje já estava sendo desenvolvido há anos, em modelos de linguagem criados pelos engenheiros de software.
Aos que acreditam que a IA generativa está começando a ocupar o lugar do ser humano, especialmente em tarefas que pedem criatividade, não podemos esquecer que é a tecnologia que ajuda os profissionais, não o contrário.
A hiperautomação é o presente e o futuro. Negócios de todos os portes e segmentos que não automatizarem os seus processos internos, correm o risco de ficar para trás, de perder credibilidade, relevância e, consequentemente, não atender às expectativas dos seus clientes.
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