Lei do frete mínimo: o que é e como impacta seu negócio

A Política Nacional de Pisos Mínimos do Transporte Rodoviário de Cargas (PNPM-TRC), mais conhecida como Lei do Frete Mínimo, é prevista pela Lei nº 13.703, de 2018. O objetivo da lei é garantir que os custos mínimos prestados pelas transportadoras sejam devidamente remunerados.

Quer saber mais detalhes sobre o que é e como funciona? Continue a leitura e descubra!

O que é a Lei do Frete Mínimo?

Em 2018, quando a lei foi sancionada, ela surgiu de acordo com uma demanda dos caminhoneiros. Naquele momento, a greve nacional dos caminhoneiros reivindicava um piso mínimo para a categoria, afinal, até aquele momento a tabela de frete funcionava com uma referência e não uma obrigação.

Foi então que o presidente do momento alterou a lei. Contudo, recentemente a lei teve algumas alterações, sendo a Resolução N° 5.923 de 18 de janeiro de 2021 a mais recente. A partir dela foram determinados os coeficientes para o frete mínimo.

As modificações na lei abordam os fatores que devem determinar o valor do frete. São eles:

  • Custo de deslocamento (CCD);
  • Carga e descarga (CC);
  • Distância percorrida pelo caminhoneiro em quilometragem.

Mas, afinal, como colocar tudo isso em prática e fazer o cálculo do frete mínimo de forma precisa?

Lei do Frete Mínimo na prática: como funciona o cálculo?

A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), pensando em facilitar o cálculo do frete mínimo, criou uma calculadora de fretes . A partir dela, é possível inserir dados como tipo de carga, número de eixos, distância da viagem e outros para chegar ao valor do frete.

A vantagem é que o cálculo é automático, sem perda de tempo. Contudo, em alguns casos pode ser necessário o cálculo de maneira manual, considerando outras especificações. Por isso, confira como calcular passo a passo a seguir:

  1. Defina o tipo de carga que será transportada;
  2. Depois, informe o número de eixos do veículo responsável pelo frete;
  3. Então, informe os coeficientes CCD e CC (já explicados acima) e de acordo com a quantidade de eixos;
  4. Em seguida, informe a distância percorrida pelo motorista, em quilometragem;
  5. Por fim, aplique a seguinte fórmula para chegar ao valor final do frete mínimo: (R$/viagem) = (Distância x CCD) + CC.

Tipos de tabela de frete

A ANTT ainda determina quatro tipos de tabela de acordo com o tipo de transporte. Essas tabelas definem o valor para o tipo de carga, coeficiente de custo, unidade, além do número de eixos.

Entenda o que diz cada uma delas:

  • Tabela A: tabela referente ao transporte rodoviário do tipo carga lotação;
  • Tabela B: referente exclusivamente à contratação apenas de veículos do tipo automotor de cargas;
  • Tabela C: transporte rodoviário do tipo carga lotação, porém com o diferencial de alto desempenho;

Tabela D: referente exclusivamente à contratação apenas de veículos do tipo automotor de cargas, com alto desempenho.

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Quais despesas não integram o cálculo do frete mínimo?

Apesar de estabelecer um piso mínimo, o cálculo não integra alguns custos. Para evitar confusões, é preciso entender que o valor do frete mínimo não é o valor final cobrado pelo serviço.

O piso mínimo estabelece, apenas, um valor mínimo para o frete, considerando todos os custos necessários para a realização do serviço. É por isso que são considerados fatores primordiais como quantidade de eixos, tipo de carga, quilometragem e outros.

Contudo, os seguintes custos NÃO integram o cálculo do frete mínimo:

  • Lucro: porcentagem do valor total definido pela prestadora de serviços de transporte ou pelo caminhoneiro.
  • Pedágio: devido à quantidade de pedágios no trajeto, a prestadora de serviços pode variar o valor do frete considerando esse detalhe.
  • Despesas extras: despesas com alimentação, custos logísticos diversos, taxas, entre outras despesas que não estão na lei não entram no cálculo do frete mínimo.

Qual o impacto do frete mínimo no seu negócio?

A gestão de fretes da sua empresa deve estar de acordo com as novas tabelas, cálculos e regras estabelecidas pela lei. Afinal, um cálculo errado é responsável por comprometer a reputação da empresa no mercado, que é bastante competitivo.

Imagine que o gestor de fretes ou gestor de logística faz um cálculo errado. Depois, passa esse valor para o cliente. Então, descoberto o erro precisa passar um novo orçamento ao cliente, além de comprometer o prazo de entrega. Esse e outros problemas relacionados à gestão de fretes são responsáveis por comprometer o posicionamento e o faturamento da empresa.

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Erros relacionados à gestão de frete são um dos principais problemas enfrentados pelo setor logístico. Inclua soluções tecnológicas nestes processos e automatize cálculos e outras etapas que causam falhas de produtividade e de relacionamento com o seu cliente.

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Crescimento constante nos negócios também significa apostar em novas soluções para dar conta dos processos. Portanto, deixar a operação nas mãos dos especialistas da UX permite que sua equipe tenha mais tempo para estratégias comerciais, de relacionamento, controle de qualidade e muitas outras.

5 vantagens de otimizar seus processos

  1. Redução de riscos: seu negócio ficará mais tranquilo ao passar prazos de entrega aos clientes e poderá garantir que chegará na data determinada. Sem atrasos, com monitoramento e segurança.
  2. Mais produtividade: a tecnologia e as soluções de otimização existem para abrir mais tempo no expediente. Assim, sua equipe de logística pode direcionar esforços para outras estratégias.
  3. Cálculos assertivos: sem erros de cálculos, transmitindo mais profissionalismo aos clientes, além de economizar.
  4. Definição das melhores rotas: um dos principais fatores para o cálculo é a distância. Otimizar seus processos significa definir a melhor rota para economizar e cumprir o prazo.
  5. Otimização do valor do frete: com cálculos assertivos, o valor do frete se torna mais competitivo para o seu nicho de atuação.

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Maycon Lima

Com mais de 17 anos de experiência em logística, costuma levar como mensagem para a equipe “que treino difícil, jogo fácil”, por isso tudo que realiza é baseado em indicadores e KPI´s. Dentro da operação já esteve à frente de todos os processos: Recebimento, Armazenagem, Picking, Packing, Expedição, DCP, Controle de Estoque e Transportes. Além de implantação de sistemas WMS e TMS, e também POPs, ANS, SIPOC, Planos de Ações na metodologia PDCA.
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